Tênis.
Um esporte diferente.
Individual.
Não há coletividade.
Você depende de apenas uma pessoa:
Você mesmo.
E para jogar.. há uma dificuldade:
Sempre seu jogo depende da resposta do jogo do adversário.
Diretamente. Ele influencia suas jogadas todo o tempo. Você não escolhe aonde quer bater a bola. E sim corre até a bola, e o processo, daí, se inverte.
Não é como no basquete. Que um tenta atrapalhar o outro, mas a responsabilidade maior é com quem está com a bola, que organiza jogadas.
No tênis, as coisas mudam.
A bola vêm com toda força, efeito e tudo o que pode imaginar, para você rebater, com um único objetivo.
Provocar seu erro.
Fazer você perder.
O ponto.
A cabeça.
Há outras diferenças.
Há descansos temporários, e curtos. Trocas de bolas e lados periodicamente, também.
Para o esporte ser jogado no limite, e levar o tenista ao limite.
Já o limite de tempo, não existe, como no futebol, que são 90 minutos, e no Basquete, 60 minutos.
O limite é um só: a vitória, provocar o cansaço.
Estratégia, se posicionar da melhor forma possível. Variar o jogo, catimbar o adversário.
Pensar em como surpreender o adversário a todo momento, com uma deixadinha, segundo saque forçado, subidas as redes.
O tênis é um esporte que as provocações tem mais efeito.
Os lindos pontos são única e exclusivamente mérito do jogador que venceu o ponto.
Foi ele quem executou todo o processo. E cravou a bola na linha. Indefensável.
Do outro lado, um fracasso. Abalo. Saber que você é o único culpado, em caso de erro crucial, ou derrota humilhante.
Esse esporte é fenomenal mesmo.
Somos pessoas especiais.
Vimos Gustavo Kuerten, o Guga, jogar.
Carisma impressionante.
Garra.
Vencer Roland Garros 3 vezes.
Vencer Roger Federer, o maior de todos os tempos, com lesão crônica no quadril.
Lesão crônica essa, causada pelo impacto fortíssimo desse esporte.
Vários tenistas foram amplamente prejudicados pelo limite o qual é imposto aos tenistas para chegar no auge.
Magnus Norman, Guga, Guilhermo Coria, Paradorn, Baghdatis.
Vários tenistas, promissores, chegam no fim rapidamente.
25, 30 anos.
O tênis é um esporte mágico. Lindo.
Mas trágico também.
Exige muito.
Mais do que somos capazes.
Melhor apenas assistir pela televisão...
E comer uma pipoca.
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