Anderson Silva, o spider, campeão dos meio médios do UFC e invicto há várias lutas, agora é ator.
Ele foi o escolhido pela Burguer King para estrelar a próxima campanha da marca. O contrato dura até o final do ano. A criação é da Ogilvy.
O Burguer King tenta se aproveitar da enorme repercussão que o UFC Rio de Janeiro, que ocorrerá em agosto, vem trazendo. E justamente Anderson Silva é o protagonista do UFC Rio.
Os ingressos para o UFC Rio foram esgotados em um recorde histórico. Em menos de uma hora e meia, todos os ingressos disponibilizados (cerca de 15.000) haviam sido esgotados. Isso causou certa decepção aos diversos fã do UFC e do MMA, certamente um dos esportes que mais cresce entre os brasileiros.
E levou a organização do evento a reorganizar toda o planejamento de lugares do evento, retirar dois telões do óctogono - agora só restam 4. E disponibilizar, por meio das mudanças, mais 1000 lugares.
A invencibilidade de Anderson Silva nos últimos anos, sua fama de bad boy, e seus nocates e garra já o elevam a patamar de ídolo nacional, criando identidade justamente com os jovens, que cada vez mais estão interessados em MMA e no UFC.
Em meio a tudo isso, entra a 9ine, empresa de marketing esportivo do Ronaldo Nazário. Desde sua última luta, contra Vitor Belfort, Anderson Silva passou a ser um atleta da 9ine. Ou seja, a empresa busca contratos de patrocínios para o atleta e recebe uma pequena parte deles.
Ronaldo, com seu estreito relacionamento com João Queiroz, dono da Hypermarcas, já havia conseguido o primeiro patrocínio para Anderson, a Bozzano.
E agora, vem o segundo contrato, com a Burguer King. Vale lembrar que a Burguer King hoje é controlada pelo 3G, dos controladores da Ambev. E a Ambev, justamente, tem contrato vigente com Ronaldo, mesmo após sua aposentadoria.
É o segundo contrato de Anderson Silva. E isso é muito bom para o esporte em geral. Merecido. Anderson estampará a marca no UFC Rio e fará ainda ações promocionais no segundo semestre.
Bom saber que tem outras empresas que apoiam outros esportes como o MMA, Volei, Tenis. E não só aquele fanatismo todo pelo futebol, inflacionando todo o mercado em um esporte coletivo e deixando todos os outros esportes à deriva. É importantíssimo para o país.
Por isso, faço aqui a justa menção a algumas marcas que apoiam outros esportes.
Correios e Votorantim: Tênis: Thomaz Bellucci.
Banco do Brasil: Volei.
Topper: Rugbi.
Bom Whopper, Anderson!
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
A derrota de Abílio Diniz. E a ascensão do Casino.
Abílio Diniz estava queimado no mercado, mas sempre havia saído vitorioso de suas batalhas.
Após a contestada fusão com a Casas Bahia, no qual os Klein, por um amadorismo incrível, assinaram um documento aprovando a fusão (sendo totalmente prejudicados na operação). E depois voltaram atrás, culminando em um aporte de R$ 700 milhões na empresa, por Abílio Diniz, e assim tudo estava normal.
Abílio Diniz é muito egoísta. Ele quer tudo de todos, mas não está disposto a entregar muita coisa. É preciso lembrar, que travou uma briga familiar feroz com os próprios irmãos, pelo controle acionário do Grupo Pão de Açúcar, até comprar a parte de seus irmãos e tornar-se o grande acionista da empresa.
Depois, envolveu-se uma nova disputa judicial com o grupo Sendas. Fato que foi parar na justiça - por não haver acordo - e acabou favorecendo Abílio.
Também é preciso lembrar que, ao final dos anos 90, o grupo Pão de Açúcar estava à beira da falência. Sem capital, com dívida e os clientes insatisfeitos. Foi somente com a entrada do grupo Casino - e do aporte financeiro - que comprou grande participação na empresa, com direito a exercer o resto da compra para tornar-se majoritário, em 2012.
Com o Casino exercendo a compra em 2012, Abílio Diniz será minoritário, e poderá deixar o comando das operações do grupo - leia-se, a presidência do conselho do Grupo Pão de Açúcar.
Seria mais do que justo Abílio Diniz passar as operações para os franceses, que reabilitaram sua companhia, aumentaram espetacularmente sua fortuna pessoal, e possibilitou o Pão de Açúcar a oferecer a fusão para a Casas Bahia, sendo o expoente maior. Mas Abílio quer o poder.
Por esse poder ele já foi capaz de enfrentar sua família, seus parceiros, e seus atuais sócios.
Estamos cada vez mais perto de 2012, e Abílio Diniz sabe que quanto mais tempo perde, mais difícil ficará continuar no poder.
E por isso ele busca uma solução: adquirir mais empresas, diluir a participação do Casino na holding Grupo Pão de Açúcar, e assim conseguir se manter no poder.
O problema é que o Casino, por meio do seu presidente - o francês Jean Charles Naouri - já avisou: qualquer operação envolvendo o Pão de Açúcar está descartada.
Abílio Diniz tentou se aproveitar da fragilidade e da crise a qual passa seu concorrente, no Brasil. O Carrefour.
Com um rombo de 500 milhões de reais no balanço, e o sinal verde da matriz - e dos acionistas, como Bernard Arnault, um dos mais ricos do mundo - de se desfazer das operações em mercados emergentes, o Carrefour Brasil seria uma ótima opção para Abílio diluir a participação no Casino, e ainda tornar-se um dos maiores acionistas individual do Carrefour Mundial.
O problema é que o Casino vetou a operação, que seria financiada pelo BNDES - estima-se 4 bilhões. E com o desacordo, o BNDES não irá fornecer o empréstimo. O Casino já declarou, em alto e bom tom: quer o controle do Pão de Açúcar.
Após os rumores de uma possível fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour Brasil, o Casino deu uma resposta rápida, e dura: aumentou a participação - por meio da compra de ações - de 37% para quase 43%.
Abílio Diniz perdeu a batalha, e se aproxima de perder o poder.
Agora, busca soluções: uma delas seria vender sua participação no Pão de Açúcar, fundado por seu pai, e adquirir as operações do Carrefour Brasil sozinho.
Enquanto isso, discretamente, observa-se que Michael Klein, dono das Casas Bahia esteve recentemente na França, para encontrar o CEO do Casino, Jean Charles Naouri. Ele também não quer Abílio no poder.
Vale lembrar que Abílio Diniz foi à França também, mas sequer fora recebido pelo Naouri.
O que Abílio Diniz fará para continuar no poder? Surpresas vem por aí.
Após a contestada fusão com a Casas Bahia, no qual os Klein, por um amadorismo incrível, assinaram um documento aprovando a fusão (sendo totalmente prejudicados na operação). E depois voltaram atrás, culminando em um aporte de R$ 700 milhões na empresa, por Abílio Diniz, e assim tudo estava normal.
Abílio Diniz é muito egoísta. Ele quer tudo de todos, mas não está disposto a entregar muita coisa. É preciso lembrar, que travou uma briga familiar feroz com os próprios irmãos, pelo controle acionário do Grupo Pão de Açúcar, até comprar a parte de seus irmãos e tornar-se o grande acionista da empresa.
Depois, envolveu-se uma nova disputa judicial com o grupo Sendas. Fato que foi parar na justiça - por não haver acordo - e acabou favorecendo Abílio.
Também é preciso lembrar que, ao final dos anos 90, o grupo Pão de Açúcar estava à beira da falência. Sem capital, com dívida e os clientes insatisfeitos. Foi somente com a entrada do grupo Casino - e do aporte financeiro - que comprou grande participação na empresa, com direito a exercer o resto da compra para tornar-se majoritário, em 2012.
Com o Casino exercendo a compra em 2012, Abílio Diniz será minoritário, e poderá deixar o comando das operações do grupo - leia-se, a presidência do conselho do Grupo Pão de Açúcar.
Seria mais do que justo Abílio Diniz passar as operações para os franceses, que reabilitaram sua companhia, aumentaram espetacularmente sua fortuna pessoal, e possibilitou o Pão de Açúcar a oferecer a fusão para a Casas Bahia, sendo o expoente maior. Mas Abílio quer o poder.
Por esse poder ele já foi capaz de enfrentar sua família, seus parceiros, e seus atuais sócios.
Estamos cada vez mais perto de 2012, e Abílio Diniz sabe que quanto mais tempo perde, mais difícil ficará continuar no poder.
E por isso ele busca uma solução: adquirir mais empresas, diluir a participação do Casino na holding Grupo Pão de Açúcar, e assim conseguir se manter no poder.
O problema é que o Casino, por meio do seu presidente - o francês Jean Charles Naouri - já avisou: qualquer operação envolvendo o Pão de Açúcar está descartada.
Abílio Diniz tentou se aproveitar da fragilidade e da crise a qual passa seu concorrente, no Brasil. O Carrefour.
Com um rombo de 500 milhões de reais no balanço, e o sinal verde da matriz - e dos acionistas, como Bernard Arnault, um dos mais ricos do mundo - de se desfazer das operações em mercados emergentes, o Carrefour Brasil seria uma ótima opção para Abílio diluir a participação no Casino, e ainda tornar-se um dos maiores acionistas individual do Carrefour Mundial.
O problema é que o Casino vetou a operação, que seria financiada pelo BNDES - estima-se 4 bilhões. E com o desacordo, o BNDES não irá fornecer o empréstimo. O Casino já declarou, em alto e bom tom: quer o controle do Pão de Açúcar.
Após os rumores de uma possível fusão entre o Pão de Açúcar e o Carrefour Brasil, o Casino deu uma resposta rápida, e dura: aumentou a participação - por meio da compra de ações - de 37% para quase 43%.
Abílio Diniz perdeu a batalha, e se aproxima de perder o poder.
Agora, busca soluções: uma delas seria vender sua participação no Pão de Açúcar, fundado por seu pai, e adquirir as operações do Carrefour Brasil sozinho.
Enquanto isso, discretamente, observa-se que Michael Klein, dono das Casas Bahia esteve recentemente na França, para encontrar o CEO do Casino, Jean Charles Naouri. Ele também não quer Abílio no poder.
Vale lembrar que Abílio Diniz foi à França também, mas sequer fora recebido pelo Naouri.
O que Abílio Diniz fará para continuar no poder? Surpresas vem por aí.
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quinta-feira, 7 de julho de 2011
O Boticário quer comprar a Jequiti - e uma história curiosa.
O Boticário tornou público o interesse de adquirir a Jequiti, que é a marca de cosméticos do Grupo Sílvio Santos.
A Jequiti, que tem concorrentes como a Avon e Natura, atua com um forte sistema de revendedoras - o famoso porta a porta.
E o grupo boticário, que recentemente lançou a marca Eudora, para concorrer com esses três players do mercado, quer aproveitar a sinergia e expertise da Jequiti para alavancar também a Eudora.
A Jequiti é uma das maiores empresas do Grupo Sílvio Santos atualmente, e uma das únicas que - pelo seu sucesso de receita e lucro - não estaria a venda para ajudar na capitalização da holding Grupo Sílvio Santos, que já vendeu ativos como o Baú da Felicidade e o Banco PanAmericano.
Mas o grupo boticário vem com uma oferta forte, que pode balançar o próprio Sílvio Santos a vendê-la.
A história curiosa disso envolve o crescimento do Boticário e o Senor Abravanel (Sílvio Santos). Tudo porque, quando o fundador da Boticário, Miguel Krigsner começou com "a botica" em Curitiba. Era uma loja relativamente pequena, que apostava no preparo de loções e cremes. Logo depois, veio uma nova loja em um aeroporto da cidade.
Mas a alavancagem do boticário ocorreu mesmo, quando o fundador, Miguel Krigsner, foi à São Paulo. E encontrou um galpão, com cerca de 50.000 produtos à venda. Ele gostaria de comprar aproxidamente 4.000 (mais que suficiente para vender por um grande período). Mas o dono do galpão queria se livrar de tudo. Miguel Krigsner acertou a forma de pagamento e ficou com tudo.
O dono do galpão era o próprio Sílvio Santos, que iria lançar uma nova marca de cosméticos no mercado. Mas adiou o projeto e preferiu se desfazer dos produtos, por que acabara de realizar um sonho.
Acabara de ganhar a concessão de um canal na TV brasileira, que mais tarde viria a se tornar o SBT.
O engraçado é que Sílvio Santos não desistiu do projeto de cosméticos, mostrando que tem mesmo tino para os negócios. E em outubro de 2006, lançou a Jequiti Cosméticos. Hoje, a Jequiti, amparada pela divulgação no SBT, atingiu o faturamento de R$ 400 milhões de reais.
O problema é que a botica, hoje se tornou o Grupo Boticário, no qual uma de suas marcas - O Boticário - é a maior franqueada do Brasil, com lojas no exterior, faturamento na casa dos R$ 700 milhões e com muito dinheiro em caixa..
Só que a situação agora é outra, Sílvio Santos precisa capitalizar, quitar dívidas, e já admitiu: não quer perder o SBT.
Qual será o desfecho?? Resta aguardar.
(Gostou? Nos ajude!!!)
A Jequiti, que tem concorrentes como a Avon e Natura, atua com um forte sistema de revendedoras - o famoso porta a porta.
E o grupo boticário, que recentemente lançou a marca Eudora, para concorrer com esses três players do mercado, quer aproveitar a sinergia e expertise da Jequiti para alavancar também a Eudora.
A Jequiti é uma das maiores empresas do Grupo Sílvio Santos atualmente, e uma das únicas que - pelo seu sucesso de receita e lucro - não estaria a venda para ajudar na capitalização da holding Grupo Sílvio Santos, que já vendeu ativos como o Baú da Felicidade e o Banco PanAmericano.
Mas o grupo boticário vem com uma oferta forte, que pode balançar o próprio Sílvio Santos a vendê-la.
A história curiosa disso envolve o crescimento do Boticário e o Senor Abravanel (Sílvio Santos). Tudo porque, quando o fundador da Boticário, Miguel Krigsner começou com "a botica" em Curitiba. Era uma loja relativamente pequena, que apostava no preparo de loções e cremes. Logo depois, veio uma nova loja em um aeroporto da cidade.
Mas a alavancagem do boticário ocorreu mesmo, quando o fundador, Miguel Krigsner, foi à São Paulo. E encontrou um galpão, com cerca de 50.000 produtos à venda. Ele gostaria de comprar aproxidamente 4.000 (mais que suficiente para vender por um grande período). Mas o dono do galpão queria se livrar de tudo. Miguel Krigsner acertou a forma de pagamento e ficou com tudo.
O dono do galpão era o próprio Sílvio Santos, que iria lançar uma nova marca de cosméticos no mercado. Mas adiou o projeto e preferiu se desfazer dos produtos, por que acabara de realizar um sonho.
Acabara de ganhar a concessão de um canal na TV brasileira, que mais tarde viria a se tornar o SBT.
O engraçado é que Sílvio Santos não desistiu do projeto de cosméticos, mostrando que tem mesmo tino para os negócios. E em outubro de 2006, lançou a Jequiti Cosméticos. Hoje, a Jequiti, amparada pela divulgação no SBT, atingiu o faturamento de R$ 400 milhões de reais.
O problema é que a botica, hoje se tornou o Grupo Boticário, no qual uma de suas marcas - O Boticário - é a maior franqueada do Brasil, com lojas no exterior, faturamento na casa dos R$ 700 milhões e com muito dinheiro em caixa..
Só que a situação agora é outra, Sílvio Santos precisa capitalizar, quitar dívidas, e já admitiu: não quer perder o SBT.
Qual será o desfecho?? Resta aguardar.
(Gostou? Nos ajude!!!)
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terça-feira, 5 de julho de 2011
O IPO - bilionário - do Tigre vem aí
A fabricante de tubos e conexões Tigre vai abrir seu capital na bolsa de valores de São Paulo. Após um processo de seleção, a empresa contratou BTG Pactual, Morgan Stanley e Deutsche Bank para estruturar seu IPO. A ideia é levantar cerca de um bilhão de reais com a emissão de ações.
Impulsionada pela forte expansão do mercado brasileiro de construção, a Tigre cresceu 17% em 2010, atingindo um faturamento de 2,6 bilhões de reais. O lucro foi de 165 milhões de reais, 23% maior que no ano anterior. Para 2011, a companhia projeta um crescimento de 10%.
A Tigre venderá aos investidores um plano de crescimento audacioso. O objetivo de seus controladores é levar o faturamento da empresa dos atuais 2,6 bilhões de reais a 5 bilhões até 2014.
Procurada pelo Faria Lima, a empresa afirmou que “vem analisando todas as alternativas disponíveis no mercado como forma de obter os recursos necessários para cumprir o seu planejamento estratégico”.
AUTOR: Tiago Lethbridge
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