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domingo, 25 de outubro de 2009

Corinthians e um erro que vai custar caro.

Corinthians.

Um time imbatível.

Ganhou tudo no primeiro semestre.

E com mérito, jogando muita bola. Não ganhava na sorte.

Contratou Ronaldo. Aumentou e muito a receita de marketing do time. De patrocinadores, de torcedores, de pagantes no estádio.

Simplesmente impunha seu jogo aos adversários, que nada faziam.

Eram exibições e exibições de gala.

Copa do Brasil e Paulista.

A tríplice coroa era aposta de muitos jornalistas, comentaristas..

O time estava com tudo, e entrosado como nunca.

De fato, estava caminhando para tal.

Ronaldo, o "gordo", e mesmo "gordo", estava comendo a bola, no sentido de jogar muito bem.

Ele voltou a ter prazer em jogar bola, em ser decisivo, em gostar do negócio.

E ele motivado.... sai de baixo.

Os holofotes estavam somente nele.

Gol atrás de gol. Gols lindos, verdadeiras pinturas, e em momentos cruciais.

E três nomes, que eram extremamente fundamentais no time, foram tratados com importância, mas com menos importância do que realmente mereciam ser tratados.

Foram vendidos. Não queriam sair. Eram importantes.

A diretoria discordava deles. E está pagando caro.

Há um ditado claro: Em que time que está ganhando, não se mexe.

De volta aos três jogadores:

A começar, por Christian.

Volante.

Esquecido no Flamengo.

Brilhou no Corinthians.

Marcador forte e incansável, chegadas firme.

Passe de bola excepcional, e aparece na frente sempre que possível.

Um xerife no meio campo.

Um Pierre que marca um pouco menos mas toca e chega na frente muito mais.

Além de chegar várias vezes na frente, fazer gols importantes, tabelas cruciais.

Marcava muito, não permitia espaços.

Com isso, Elias e Douglas tinham espaço de sobra para encostar e servir Ronaldo, afinal, podiam marcar um pouco menos pois Christian estava lá.

Reclamava e gritava com o time. Não gostava de ver o time em maus bocados.

Saiu do Corinthians para a Turquia.

Não queria. Chorou. Mas a idade está alta. E se o time quis...

Segundo da lista: André Santos.

Lateral Esquerdo.

Atua também como meia.

Muito agressivo.

Com as coberturas de Jorge Henrique e Dentinho, era o lateral ideal.

Que prendia o lateral direito no campo de defesa.

Tocava muito bem, batia faltas e contribuia muito com o grupo, pois sempre chegava na área, e muitas vezes em condições de gol, atraindo marcador e deixando pouco mais de espaço para os atacantes do Corinthians.

Consolidou sua fase com uma convocação para a seleção, que conseguiu manter, pelo menos até aqui.

O terceiro dos joagadores é talvez o que mais faz falta.

Douglas

Exatamente.

O Douglas que era vaiado incessantemente pela torcida.

O Douglas que não era perdoado por nenhum corintiano, quando algo não acontecia como o planejado.

Douglas esse, que era a chave do time do Corinthians.

Mas que ninguém achava que faria tanta falta, como faz.

Há se os dirigentes pudessem voltar no passado..

O responsável pela ligação entre o meio campo e o ataque, que fazia com perfeição.

O homem que criava e lançava oportunidades boas para Ronaldão marcar, com o êxito de sempre.

É um Ricardinho nos tempos de auge.

Um cara que joga muita bola, tem visão de jogo, e é referência no time.

O Corinthians achou que poderia subsistituí-lo no piscar dos olhos.

Não pode.

Já veio Edu, Jucilei, Edno... quem é o próximo?

Nenhum chega perto das exibições de Douglas.

Dos lançamentos, enfiadas, passes de gols, passar por todas jogadas do time.

Por mais vaiado que era, Douglas era responsável por fazer o time jogar.

Ditava o ritmo do jogo.

Além do time, um cara em especial: Ronaldo.

Ajudava, encostava e servia Ronaldo sempre.

Tinham um entrosamento incrível, se entendiam em campo.

Ronaldo se sentia à vontade com Douglas em campo.

Não havia necessidade de ir buscar a bola, sabia que ela chegaria pra ele, em momento bom, e redonda.

Era questão de tempo. E aí, cabia ao Gordo decidir. E ele decidia.

Douglas foi aos emirados árabes. Também não queria sair, mas o Corinthians o renegou..

O Corinthians, com isso, foi do céu ao inferno.

Ronaldo dificilmente aparece em campo quando joga, tem que voltar no meio campo para buscar bola.

Mano Menezes se conformou com o elenco do time. Que chamou de perdedor.

Descartou chance de título, há 20 rodadas do final do campeonato.

Espera.

Não saíram apenas três jogadores?

Que não eram importantes para o Corinthians?

Sim.

Jogadores esses que foram suficientes para Mano perceber que o elenco jamais seria o mesmo. O entrosamento não voltaria como antes. E a mais brilhante conclusão.

Eles eram peças chaves no grupo. Jamais poderiam ser vendidos, se o clube pretende conquistar a libertadores em 2010, no ano de seu centenário.

Mas foram vendidos, e por mixaria, 15 milhões de reais, os três juntos.

O Corinthains achava que tinha feito o negócio do ano.

Faltou humildade.

Saber que Ronaldo, é, de fato, o melhor atacante do Brasil.

Mas que , sozinho, não consegue jogar nada.

Uma libertadores, dado como título certo ao Corinthians em 2010, com o elenco "no ponto" que possuia, está mais desacreditada que nunca.

Corinthians corre até risco de lutar para não cair neste Brasileirão.

O Corinthians se mexeu. Trouxe marcelo mattos, defederico.

Viaja atrás de jogadores, quer Riquelme a qualquer custo.

Mas porque desmanchar um grupo que estava pronto para ser campeão quantas vezes fosse preciso?

Por dinheiro.

Mas um dinheiro ilusório.

15 milhões de reais, para fazer caixa.

Foram os piores caixas já feitos pelo Corinthians.

Perderão muito mais que isso, em vitórias, rendas, marketing, títulos, mídias, tv.

O time perde prestígio, e terá que contratar nomes de peso, que encaixem no time como luvas e se entrosem em tempo de recorde para a libertadores.

O caixa feito irá para o ralo, para corrigir cagadas do senhor Mário Gobbi.

Tarefa impossível.

Que cagada, senhor Mário Gobbi.

Futebol é business?

É business.

Mas como qualquer business, tem consequências.

E as consequências para o Corinthians foram de muito efeito, graves.

O Corinthians ainda não se recuperou delas.

E, sinceramente, não acredito que vá se recuperar tão cedo.

A não ser que Futebol deixe de ser business, e vire um eterno mundo de mágicas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Carlos Alberto Parreira, marketing basta?

Parreira é um nome de destaque no futebol mundial.

Que tem crédito.

Amigo de Zagallo, participou das copas de 1970 e 1974, como preparador.

Ganhou o tetra, em 1994.

Mas fracassou, sem luta alguma, em 2006.

Não cabe muito crédito a ele.

A vitória e grande êxito da copa de 94 tem nome:

Romário.

O baixinho.

Jogou bola como nunca.

Destruiu e dizimou adversários.

Mais do que isso.

Jogou muito quando o time precisou.

E isso é um problema que afeta muitos craques.

Quando o time não vai bem, alguém precisa e tem que resolver.

E esse alguém, na copa de 94, era Romário, seja fazendo gols ou tirando a marcação de Bebeto.

E Dunga, no centro de campo, como xerife, comandava o meio campo e zaga.

A seleção caminhava..até sozinha, mas seu técnico entraria para o seleto hall de vencedores de Copa do Mundo.

E esse senhor era Parreira.

O crédito e marketing pessoal cresceram muito.

Seu desempenho como treinador levou o rumo contrário.

Parreira, em 2006, passou a figura clássica de derrotado.

Perdedor.

Fracassado.

Irritou a massa brasileira, ficava a beira do campo, sem sentimento nenhum.

Vendo um Brasil apático, cheio de gordos e baladeiros, não jogando nada do que era previsto.

E nada fazia. Parreira perdeu essa copa. Não foi líder.

Ronaldo era o líder do grupo daquela copa.

Grupo que ia para baladas, levava várias mulheres para o quarto.

Surubas, festas, bebedeiras...

Espera.

Não estamos na Copa do Mundo?

Sim, estamos.

Vergonha.

Brasil apático, cansado, contra a França.

Cansado? porque será?

Parreira nada fez.

Neste ano, de 2009, Parreira foi pior..

Começou na África do Sul, e pulou fora do barco.

O motivo?

Problemas pessoais.

Mas logo já voltou a trabalhar, no Fluminense.

Largou o grupo e confederação que apostou nele para vir ao Brasil trabalhar.

Indicou Joel Santana para o barco, que entrou nele.

Um tempo depois, reviravoltas.

Joel Santana, com resultados horríveis e inglês mais horrível ainda, deixou a seleção africana, e o sonho de disputar uma copa do mundo.

Parreira, por outro lado, ganhando um salário gigante, fez Réne Simões perder o cargo, pegou o Fluminense, com elenco forte, e deixou o time em último lugar.

Reviravoltas, 2.

Parreira assume a seleção da Africa do sul, e irá a Copa.

Estranho? Não.

Parreira, apesar de apático, é inteligente. E bom.

Sabia que, fazer um trabalho de 3 anos na África do Sul implicava uma série de riscos.

Inclusive o risco de fiasco, de demissão, de sair definitivamente da briga de ir a Copa da África.

Fez, então, o óbvio, saiu fora da seleção em um momento intermediário de resultados, e indicou o competente Joel.

Mas não bastava a competência.

Joel saíra pouco do país para treinar.

Teria dificuldades para adaptação.

Não entende nada do idioma praticado na África do Sul.

Não se adaptaria, não conseguiria instruir os jogadores corretamente.

Parreira sabia disso.

Não demoraria tempo para voltar à seleção sul africana.

Foi o que aconteceu, Joel foi demitido.

Parreira, contrariamente aos 3 consultores da seleção sul africana, foi contratado.

O estrago que causou aqui pesou nas opiniões dos consultores.

Eles queriam um treinador sul africano.

Mas Parreira foi escolhido.

Porque?

Marketing, créditos do passado, mas créditos fixos e que pararam de ter acréscimos.

Parreira se garante na Copa de 2010. Porque há 7 meses da Copa, dificilmente haverão resultados, jogos e tempo suficiente para tirá-lo do comando.

Mais do que isso, mostra ser um cara de visão.

De estratégia.

Mesmo que pra isso envolva até seus treinadores amigos.

Joel Santana mordeu o arame.

E ficou a ver navios...

E a África do Sul?

Provalvelmente se deu mal.

O técnico, líder do grupo, tem que motivar, fazer os jogadores acreditarem. Principalmente quando o time não tem "craque", elenco, time bom.

Não é perfil de Parreira. Ele prefere que alguém do time faça esse papel, caso de Dunga, em 1994.

No futebol, está em jogo muito mais do que habilidade e técnica.

Coração.

É assim, que a Rússia chegou a semifinal na Eurocopa.

Que o Avaí faz campanha sensacional no brasileiro com um elenco pífio, mas entrosado e amigo, que doam seus sangues, e jogam por seus companheiros.

Parreira não transmite sentimento, emoção. Tem marketing, créditos passados...

E só.

A seleção sul africana precisava de mais para tentar surpreender no mundial.

Quem sabe na próxima vez em que sediar um.

Porque neste, será lastimável..

É ver para crer.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tênis: a arte deste lindo esporte.

Tênis.

Um esporte diferente.

Individual.

Não há coletividade.

Você depende de apenas uma pessoa:

Você mesmo.

E para jogar.. há uma dificuldade:

Sempre seu jogo depende da resposta do jogo do adversário.

Diretamente. Ele influencia suas jogadas todo o tempo. Você não escolhe aonde quer bater a bola. E sim corre até a bola, e o processo, daí, se inverte.

Não é como no basquete. Que um tenta atrapalhar o outro, mas a responsabilidade maior é com quem está com a bola, que organiza jogadas.

No tênis, as coisas mudam.

A bola vêm com toda força, efeito e tudo o que pode imaginar, para você rebater, com um único objetivo.

Provocar seu erro.

Fazer você perder.

O ponto.

A cabeça.

Há outras diferenças.

Há descansos temporários, e curtos. Trocas de bolas e lados periodicamente, também.

Para o esporte ser jogado no limite, e levar o tenista ao limite.

Já o limite de tempo, não existe, como no futebol, que são 90 minutos, e no Basquete, 60 minutos.

O limite é um só: a vitória, provocar o cansaço.

Estratégia, se posicionar da melhor forma possível. Variar o jogo, catimbar o adversário.

Pensar em como surpreender o adversário a todo momento, com uma deixadinha, segundo saque forçado, subidas as redes.

O tênis é um esporte que as provocações tem mais efeito.

Os lindos pontos são única e exclusivamente mérito do jogador que venceu o ponto.

Foi ele quem executou todo o processo. E cravou a bola na linha. Indefensável.

Do outro lado, um fracasso. Abalo. Saber que você é o único culpado, em caso de erro crucial, ou derrota humilhante.

Esse esporte é fenomenal mesmo.

Somos pessoas especiais.

Vimos Gustavo Kuerten, o Guga, jogar.

Carisma impressionante.

Garra.

Vencer Roland Garros 3 vezes.

Vencer Roger Federer, o maior de todos os tempos, com lesão crônica no quadril.

Lesão crônica essa, causada pelo impacto fortíssimo desse esporte.

Vários tenistas foram amplamente prejudicados pelo limite o qual é imposto aos tenistas para chegar no auge.

Magnus Norman, Guga, Guilhermo Coria, Paradorn, Baghdatis.

Vários tenistas, promissores, chegam no fim rapidamente.

25, 30 anos.

O tênis é um esporte mágico. Lindo.

Mas trágico também.

Exige muito.

Mais do que somos capazes.

Melhor apenas assistir pela televisão...

E comer uma pipoca.

sábado, 17 de outubro de 2009

Marketing de risco : Itaipava.

Marketing arriscado.

Itaipava.

Cervejaria.

Nova, ambiciosa, que cresce.

Decidiu apostar no GP do Brasil.

Patrocinar apenas o GP do Brasil.

A equipe.

Brawn GP.

De Rubens Barrichello, e Jenson Button.

Equipe que não vinha forte no momento do campeonato.

Mas tinham retrospecto, e são líder e vice-líder do campeonato.

A marca estava em tudo, lateral, traseira aerodinâmica.

Até nos capacetes do pilotos.

O piloto escolhido para estrelar a campanha dentro do carro fora Button.

A cervejaria alerta os riscos de beber e dirigir, ao mesmo tempo que faz similaridades entre a Brawn GP e Itaipava, comparando as duas novidades e seus sucessos.

A agência responsável não quis associar a imagem da cervejaria com a de Rubens Barrichello.

Pois ele é tido como muitos o azarado, o segundo lugar, o vice, o devagar.

Injustamente.

Mas o que chamou a atenção nesta campanha foi outra.

A Itaipava acertou em cheio.

Transmissões do mundo inteiro, e inclusive da Globo, assim como o próprio treino, começaram no horário previsto. E o treino tinha duração prevista, 1h.

Mas...

Chuva.

Começou a chover.

Se não bastasse, começou a chover tanto que prejudicou a pista, a aderência, a segurança dos pilotos.

O treino fora interrompido, havia fiscalizações na pista constantemente. As filmagens foram continuando, filmavam os carros, os pilotos, bastidores.

Os patrocinadores apareciam juntos na onda.

O treino durou 2h40min. 1h40 a mais do que o previsto.

O merchandising nunca fora tão efetivo.

As emissoras de TV atrasaram sua programação para mostrar o Treino. Na Globo, Galvão Bueno, Reginaldo Leme e cia interagiam com o povo brasileiro. O caldeirão do Huck atrasou, e quem pagou caro foi o filme, que não foi exibido, depois do Caldeirão e antes da novela.

Além de durar 2h40, virou notícia no mundo, o fato de ter durado esse tempo, da chuva forte no Brasil.

Mais do que isso. Existe um cara na fórmula 1 que dirige na chuva como poucos.

Rubens Barrichello.

Amante de velocidade, e de uma chuva.

Tem uma performance excepcional quando chove na pista.

Não foi diferente.

Rubinho foi pole. Deu entrevista, virou o foco da transmissão durante um tempo, com a Itaipava na cabeça, vibrando ao lado do carro.

Button, pelo contrário, sai em décimo quarto, outro motivo para virar notícia.

Ele não se deu bem com a chuva.

Dizia : "I can't do nothing"

O campeonato sofreu uma volta, um título certo no Brasil talvez se reduza a meros 4,5,6 pontos na última corrida, e uma quebra será fatal.

A Itaipava, acertadamente, já fez uma ótima escolha de campanha. Exibiu 3 treinos de uma só vez, e foi pole.

Se Rubinho vencer a corrida será a campanha perfeita.

Mas há um risco.

E isso é Marketing de Risco.

Acredita, Rubinho!

Rubens Barrichello.

Pole Position : Brasil.

Arrebentou.

Os brasileiros estavam desacreditados.

A classificação para a Q1 foi sofrida.

Passou em décimo lugar, de dez possíveis.

Jenson Button estava fora. Larga em décimo quarto.

Button possui muitas dificuldades na chuva.

Dificuldades comprovadas.

Já Rubinho...

Ele voa na chuva. É tão bom quanto um piloto especial!

Senna.

Rubinho hoje estava com sorte.

Em décimo lugar no fim do Q2, Kobayashi voava.

Ele vinha para tomar o último lugar de Rubinho.

Mas falhou, perdeu o controle.

E preciosos décimos.

Rubinho garantiu.

Mas ninguém esperava uma posição boa no grid.

Ele tinha passado aos trancos e barrancos.

Mas era Rubinho, e estava no Brasil.

Uma experiência nas pistas que ninguém possui.

Conhece a pista de interlagos como nunca.

No final do treino, uma certeza.

A pole estava entre Weber e Barrichello.

Barrichello teve um lampejo.

Poupar os pneus intermediários na penúltima volta.

A pressão esfriaria, os pneus melhorariam, e a volta rápida, e consequente pole, ficava mais próxima.

E fez isso, por outro lado, Weber estava na primeira posição...

Na última volta, estava lá.

Primeiro lugar.

Rubinho em primeiro lugar.

Jenson Button em décimo quarto.

Vettel, agora sem chances de título agora, em décimo sexto.

Rubinho aumentou suas chanches.

Larga em primeiro, com gdes chances de chuva.

Button sofre, está em décimo quarto.

Pior que isso.

Está inseguro.

Sabe que precisa, a qualquer custo, chegar na zona de pontuação.

Rubinho vive um momento muito superior que o dele. E agora está em primeiro.

Button se desespera com a fraca atuação no treino de hoje.

Amanhã, com o tempo ruim e indefinido, uma certeza.

Button tentará fazer mais do que é capaz, e cabe aí uma colocação:

Ele não está em plena confiança para isso.

O erro pode e muito provalvelmente irá acontecer.

Alguma escapada, rodada, batida.

A gana de vencer.

A décima quarta posição colocará Button em uma posição muito desconfortável.

Ele talvez, se esqueça que possui quatorze pontos de vantagem.

O treino foi bom para uma pessoa, que sabe lidar com pressão mais do que todos os outros.

Rubinho

Por tudo que sofreu, que teve que fazer.

Merecedor.

Que deixou Schumacher vencer uma corrida na linha de largada em uma corrida que liderava de ponta a ponta.

Que é considerado sinônimo de azar aqui no Brasil.

Que é massacrado pela imprensa, nacional e internacional.

Mas que é lutador, e vencedor.

O piloto que mais correu na categoria F1.

Isso mostra sua capacidade.

O resultado do treino de hoje significa mais que isso.

Ross Brawn está repensando seriamente se não quer Rubinho na Brawn ano que vem.

Rubinho supera Button, nas corridas e treinos, faz um belo tempo.

O momento é de Rubinho.

E o momento é o presente.

E o presente, um tema é definitivo.

Os rumos dos pilotos para 2010, renovação, contratação.

Ross Brawn é admirador de Rubinho.

Hoje, mais ainda.

Viu seu pupilo, Button, cair em décimo quarto.

E comprovar a decadência.

E Rubinho, cravar a pole.

Em carros parecidos, com mesmos ajustes.

Na Brawn, nada mais é feito sem o consentimento da equipe, e dos pilotos.

Tudo é passado para a equipe.

Button e Rubinho seguem todos os passos um do outro, pneus, estratégias. E é ordem da equipe permitem que as informações sejam trocadas.

A corrida é amanhã.

As expectativas são claras.

Diminuir 10 pontos de vantagem para a última corrida do campeonato.

Para Rubinho mais que isso.

Ganhar amanhã, e Button fora da pontuação.

Será como um gangorra.

Rubinho subindo, e Button descendo.

A motivação será algo inimaginável para Rubens.

Ele acreditará que será sim possível ser campeão.

E será.

O que seriam 4 pontos?

Quando ele supera Button sempre.

Para Button, será desesperador.

Ele estará inseguro.

Sobre pressão, principalmente mental.

Deixará escapará um título dessa forma?

Mais suscetível a erros.

A corrida promete, e dependendo dela.

O campeonato prometerá também.

Vamos pra cima deles, Rubinho.

Yes, We Can.

domingo, 11 de outubro de 2009

Diego Souza e o jogo da vida.

Diego Souza.

Novo.

Passou pelo Flamengo, Grêmio, e hoje joga no Palmeiras.

Ainda no Grêmio, passou a ser referência.

Aquele em que todos confiam.

Consistência. Decisão.

Já são 2,3 anos jogando muita bola com solidez.

Não tem para quem tocar, toca para o Diego Souza que ele resolve.

E resolve mesmo.

No Palmeiras, passou a ser mais que referência.

Passou a ser indispensável ao time.

Insubstituível, como diz o próprio Muricy.

Sem ele, o Palmeiras perde qualidade e pressão ofensiva, chance de gols.

Além de ótimo assistente, Diego Souza faz gols. E importantes.

As consequências sem ele são várias...

O time sofre pressão demasiada na zaga, que é falha, quando se tem Marcão, velho e lento, a compondo.

O Palmeiras, sem Diego Souza, não mete medo nos adversários.

Não há imposição de ritmo de jogo.

Não é Palmeiras, líder há 13 rodados ininterruptas.

Diego Souza coroa seu bom momento e a liderança no Palmeiras com duas convocações à seleção.

A primeira, de última hora, para repor dispensados por lesões.

Parecia que Dunga era displicente, não via nele potencial substituto de Kaká.

Chamou-o quando não restava ninguém da Europa.

Engano.

Dunga acredita sim em Diego Souza.

Como Muricy, e a opinião unânime dos brasileiros, imprensa.

A oportunidade veio.

Brasil x Bolívia, pelas eliminatórias.

Titular absoluto.

Kaká nem a Bolívia irá, neste domingo.

Diego Souza será o dono da camisa 10.

Treinou os coletivos no time que se apresentará amanhã.

Entrosou e ensaiou jogadas, acertos de passes com os companheiros.

Fará a mesmíssima função que o consagra no Palmeiras.

Não há muitas desculpas para fazer um jogo ruim.

O adversário é fraco, e o Brasil segue motivado.

Pois há muitas vagas em aberto na seleção, ainda. Lúcio, Maicon, Fabuloso, Júlio César e Gilberto Silva e Robinho são nomes certos.

Apenas uma.

Altitude.

3.600 metros acima do nível do mar.

Respiração comprometida, físico afetado.

Mas, Diego Souza tem preparo físico avantajado, forte, resistente.

E descarta culpar qualquer fator para afetar seu desempenho.

Não tem como escolher muito.

Trata-se de seleção brasileira.

É aproveitar e agradecer quando vier, e comer grana.

Diego Souza já avisou.

Não quer saber.

Quer jogar muito, será o jogo de sua vida.

Anseia por uma oportunidade dessas faz tempo.

E dependendo, seu passaporte para a Copa do Mundo.

Ele tem a ajuda de alguns fatores.

É disciplinado e treina forte, não é envolvido em situações na noite. Bebedeiras, farras, faltas e atrasos em treinos não faz parte de sua rotina.

Tem família e uma filhinha.

Seu comportamento e psicológico, que foi facilmente perturbado por Domingos, no Paulistão, parece ter se acertado de vez.

Hoje, raramente toma cartão amarelo, e agora não retribui mais provocações.

Só tem feito uma coisa:

Jogado muito bola e levando o Palmeiras nas costas.

É certamente o perfil que Dunga gosta.

Agora, resta a Diego Souza o jogo da vida.

Da vida real, e da oportunidade que o aguarda.

E que a altitude se torne coadjuvante.

sábado, 10 de outubro de 2009

Lula, o filho do mundo.

Luis Inácio, o Lula.

Um presidente diferente.

A começar pela história.

Metalúrgico.

Pobre.

Analfabeto.

Mas sonhador. Independente de classe social.

O sonho?

A presidência da república.

Uma espera interminável..

30 anos para realizá-lo.

A persistência, de continuar lutando, e angariando alianças, para tornar esse sonho possível.

Tornou-se presidente para entrar para a história.

Lula é o cara, há de se reconhecer.

De origem humilde, ajuda os pobres como jamais ajudaram.

É o presidente que mais tirou pessoas da miséria do país.

Não está apenas no discurso.

Lula foi pobre como os que são ajudados, hoje, por ele.

Acredita que precisa fazer um pouco para os que não tem oportunidades e são como ele.

Um espelho do povo. Um líder.

Abraça jornalistas, o povão, conversa igualmente, com zero preconceito.

Lula contribui mais que isso.

Motivação.

Sonho.

Realidade.

O povo, com ele, acredita, sonha e realiza.

Lula partiu do nada, sem nem mesmo estudo, para chegar a presidência.

Lula mostrou que é sim possível. Basta não desistir, jamais.

Mesmo quando você é prejudicado.

Como aconteceu com ele, pela Globo, contra Collor.

Mas era muito pouco para fazê-lo desistir.

Carisma.

Identificação do povo brasileiro.

O povo brasileiro, é , de fato, representado por Lula.

Lula conquistou o coração dos brasileiros.

Os gritantes escândalos em seu governo, foram pouco suficiente para tirá-lo do poder.

Lulinha, seu filho, saiu do zoológico e hoje integra o grupo dos milionários.

O mensalão, maior escândalo de corrupção do país, comprovado, deixou Lula impune.

Sarney e Lula. Amigos, mas negócios a parte.

Lula passou por tudo isso, e continua forte.

80% da população aprova seu governo.

Hoje, se quisesse um terceiro mandato, certamente seria apoiado.

Mas Lula sabe que não há necessidade, porque em 2014 será novamente presidente.

Além do carisma, líder popular, tem mais coisas que o ajudam nessa caminhada.

Lula é negociador, dos bons.

O Brasil, em seu governo, não passou por nenhuma turbulência.

A crise, mostrou seus sintomas por aqui, mas não se manifestou.

O Brasil crescia forte e constante pré-crise.

Tornou-se figura importante nos BRICS, G20.

Tão importante para querer mais.

Conselho de segurança da ONU.

Poder de Veto.

Influenciar e participar de todas as decisões mundiais, que ali são definidas.

Não era só isso.

Lula trouxe para o Brasil os maiores eventos mundiais que existem.

Copa e Olimpíadas.

Em um intervalo de 2 anos, coisas que pouquíssimos países conseguiram.

Se comparado aos países concorrentes, o Brasil perderia. Pela infraestrutura fraca. Pouco desenvolvimento de tecnologia aplicada nas cidades. E muito mais.

Mas, era política.

E Lula é muito bom nisso.

Superou todos.

Venceu.

O choro na Dinamarca da vitória da candidatura do Rio emocionou a todos.

Ele se importa com nosso país.

Missão cumprida.

Ele ganhou o Mundo.

Para coroar seus dois governos, um filme.

Mostrando sua infância até a morte de sua mãe.

Certamente emocionará ainda mais o povo, com os bastidores de sua já conhecida duríssima história.

Um fenômeno de popularidade.

Lula cumpriu sua missão, mas ainda não a terminou.

Ele sai do comando do país em 2010.

Mas voltará, em 2014.

Para realizar e colher os frutos que conquistou durante seus governos.

Copa do Mundo e Olimpíadas.

Prestígio mundial.

Acolhido pelo mundo.

Lula certamente merece.

Lula é o cara.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Um deslize , talvez, fatal.

Diego Tardelli.

Ex-jogador do São Paulo.

Era reserva e coadjuvante.

Não era importante, decisivo.

Foi para o Flamengo.

Se transferiu para o Atlético-MG.

Um time sem estrelas. Sem atores principais. Nomes conhecidos.

Um estrela surge, Diego Tardelli.

Artilheiro, oportunista, matador.

Um novo jogador.

Diego Tardelli.

Levou o Atlético a liderança no brasileiro, e hoje, ajuda o time na busca pelo título e vaga na libertadores.

Ganhou importância no futebol nacional.

Foi premiado.

Convocação.

Seleção Brasileira.

Em um amistoso, e depois, nas eliminatórias.

Ainda não teve muitas oportunidades, mas tornou-se nome constante nas listas de Dunga.

Porém, não é nome certo na copa.

Briga por uma vaga com Nilmar. Ronaldo, Grafite e mais uns correm por fora.

Ou talvez fique de fora se Dunga optar por um meio campo mais conciso.

Um deslize.

Bafômetro. Lei seca.

Foi flagrado dirigindo bêbado.

É tão difícil assim, ficar sóbrio em dias de semana?

Atleta. Jogador de Futebol.

Saúde. Físico.

Importante para os atletas.

Dunga já declarou.

Não quer e não permitirá nada de festinhas, baladas, bebidas, na seleção brasileira.

Não terá festas nas concentrações, como durante a Copa do Mundo de 2006.

Quem estiver com estas pretensões, ficará fora.

A véspera de se apresentar a seleção, Tardelli foi pego em uma blitz.

Alcoolizado.

Em dia de semana.

Alegou ter feito seu trabalho no final de semana, com a vitória do Atlético.

Não basta.

Ele joga na Seleção.

Comportamentos desse tipo não são permitidos, ainda mais em dia de semana, às vesperas da seleção. Treino, raça, vontade.

Diego Tardelli não pode se dar ao luxo de cometer esse deslize.

Quantos não dariam tudo por essa oportunidade, a pouco tempo da Copa.

Diego Tardelli perde alguns dos poucos pontos que tinha com Dunga.

Resta saber como se sairá nesses 2 jogos restantes das eliminatórias.

Se não for bem, uma certeza.

Não fará mais parte do grupo para a Copa.

Ficará de fora.

Por um deslize, fatal.

Aos 45 minutos do Segundo Tempo.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Humildade e Lamborghini.

Ferruccio Lamborghini.

Dono de uma marca famosa de tratores, chama Lamborghini.

Rico. Fazendeiro.

Tinha dinheiro para investir.

Curtia o sucesso.

Era apaixonado por carros.

Especialmente uma marca.

Ferrari.

Ele sempre possuia uma ferrari, a qual não vivia sem e andava por todo o lado.

Mas via nela um problema.

A embreagem.

Não era boa para o carro que servia.

Era dura.

Lamborghini estava insatisfeito.

Certa vez, marcou um encontro com Enzo Ferrari.

Sim, ele mesmo, o dono da Ferrari.

A pauta da reunião: a embreagem problemática.

Desdenha.

Indisplicência.

Sarro.

Achar que era o melhor.

Não tratar bem seus clientes, que por sinal, eram muito ricos e possuiam dinheiro.

Provocação.

Comparar a produção de Ferraris com a dos tratores Lamborghini.

Desconsiderar a queixa de Ferruccio. Dizer que ele não entendia de carros.

Vingança.

Ira.

Mostrar que poderia fazer mais. E melhor.

E podia.

Ferruccio Lamborghini estava confiante.

Poderia fazer carros à altura de Ferraris.

E fez.

Tinha muito dinheiro, era empresário de sucesso.

Lançou uma marca de carros, com design parecido de avião.

Lamborghini.

Carro de luxo. Mais caro que a Ferrari.

Era questão de tempo.

A Lamborghini passou a incomodar a Ferrari nas vendas, e a prejudicar o lucro da montadora.

Era ousada. Diferente.

Agora a pergunta: Por que tudo isso ocorreu?

Por falta de humildade.

Enzo Ferrari.

Deus.

Enzo achava que estava acima.

Que podia destratar, falar o que quiser.

Que jamais álguem chegaria aos seus pés em carros de luxos.

Hoje, uma certeza.

Uma lição de vida.

Humildade.

Definitivamente, Enzo se tornou humilde.

Mas pagou caro...

E muito.

domingo, 4 de outubro de 2009

Futebol: O clássico na vila. Deu verde.

Palmeiras x Santos.

Vila Belmiro.

O jogo do final de semana.

Esperado por muitos.

Confronto.

Vanderlei Luxemburgo.

Hoje, técnico do Santos.

Mas, foi o responsável pela montagem do time do Palmeiras. Foi ele o cabeça do time.

Que trouxe Diego Souza, Cleiton Xavier, Danilo, lançou Souza, motivou São Marcos.

O planejamento do time era claro. Campeonato brasileiro de 2009. Era aí que o time estaria pronto para vencer e ser campeão.

Mas, houve um imprevisto.

Vanderlei estava com a imagem desgastada na alta cúpula palmeirense. Belluzzo não o queria mais.

O álibi do dirigente.

Interferência na hierarquia. Keirrison.

De fato, Vanderlei sempre interferiu na hierarquia.

Era apenas mais uma.

Mas Belluzzo estava decidido.

Não queria mais Vanderlei no comando do time.

E o demitiu.

Vanderlei, que planejou o time para este campeonato, estava fora.

Não colheria os frutos do time, que com todo o cuidado, ele montou, planejou e acreditou.

Mágoa. Raiva.

Neste jogo, a vingança pessoal contra o Palmeiras, não contra os jogadores.

Ele queria vencer. Atrapalhar o rumo ao título dos verdes. Mostrar ao presidente que ele é o cara.

Não deu.

O time que ele montou é sólido. Consistente. Raçudo.

Vanderlei conhecia muito bem os pontos fortes e fracos do time que montou.

O Santos estava bem, abriu o placar.

Diego Souza estava anulado.

Mas era Diego Souza. Decisivo. A qualquer momento.

Não poderia ter espaço nenhum.

Mas teve. E decidiu. Participou dos 3 gols palmeirenses.

O Santos perdia oportunidades claras de gol.

O Palmeiras, no seu "estilo" Muricy, teve 3 chances de gols.

3 gols.

3x1 Palmeiras.

Vanderlei, desolado.

Muricy, vitorioso.

Consolida cada vez mais o Palmeiras na liderança. Muricy ainda não a perdeu.

O Santos, agora, passa por dificuldades. A libertadores ficou longe.

Provável que o time fique mesmo na sulamericana.

Vanderlei não dormirá tranquilo nos próximos dias.

Deixou escapar um time que montara, e se entrosa mais e mais.

Um time com elenco, planejamento.

Fortíssimo para o título, quase certo na libertadores.

Cabe a ele se reciclar. E ser humilde. Focar nos problemas do time e jogadores do Santos.

Esquecer o passado.

Porque o Palmeiras certamente já o esqueceu.

sábado, 3 de outubro de 2009

ENEM 2009

Exame Nacional do Ensino Médio.

O ENEM.

A mais realizada de todas as provas, concursos, vestibulares.

Mais de 4,5 milhões iriam fazer a prova.

Neste final de semana.

A prova sofreu mudanças, e algumas universidades federais a usarão no lugar do vestibular.

Será a primeira fase da Unifesp.

Todos ansiosos, esperando o ano inteiro para realizar o exame.

Mas houve um imprevisto.

A prova vazou.

Exatamente, o ENEM, a prova mais esperada do ano, coordenada pelo Ministério da Educação, vazou.

Tentaram vendê-la.

As mídias divulgaram. Não houve jeito. A prova realmente tinha vazado.

Fernando Haddad, ministro da educação, cancelou e adiou a prova.

Mas.... e os problemas?

O descarte, 4,5milhões de provas, equivalente a 30 milhões de reais. Nosso dinheiro. Por falta de competência, perdeu-se.

Dinheiro suficiente para revitalizar regiões, construir casas, investir na educação, melhorar o SUS.

Mas o dinheiro foi desperdiçado. Por desleixo. Achar que nada aconteceria com forte esquema de segurança montado para proteger a prova.

E os estudantes? trabalhadores? Que dariam seu sangue para obter bom resultado no fim de semana.

Já estão assustados, com esta mudança radical da prova.

Mudança de estilo, de tempo, de número de questões, agora feita em 2 dias.

Não só isso.

A pressão do vestibular, da família. Da necessidade da aprovação.

O psicológico, abalado. A preparação, comprometida.

Alguns dependem desta prova.

O ENEM é, para muitos, o passaporte para acessar a universidade.

E obter conhecimento.

Mudar de vida, melhorar de vida.

Ajudar a família. Crescer.

Realizar sonhos.

Agora, surgem expectativas.

A nova prova teria a mesma qualidade? Selecionaria corretamente?

Ou foi feita de última hora?

Adiou-se para o novembro.

Mas em novembro, começam os vestibulares. Fuvest, Unicamp. Revisão para essas provas.

O ENEM atrapalhará tudo. Mas será assim, não há jeito.

Pelo menos, comprova-se: não podemos unificar todos os vestibulares do país e depender de uma única prova.

Quando vier o resultado.

O MEC e o ministro levarão a culpa.

Se a prova estiver difícil, ou muito fácil.

Precisarão aguentar a pressão. Porque cairá sobre eles.

Boa sorte a eles, e a quem for prestar, principalmente.

Olimpíadas no Rio 2016. Parte II

PAC.

Copa do Mundo.

Olimpíadas.

Dinheiro. Muito dinheiro. Gastos concentrados.

No caso das olimpíadas, só até a candidatura do Rio, já haviam sido gastos 100 milhões.

Isso mesmo, 100 milhões de reais.

Em um país no qual a educação é precária.

O ensino público, desacreditado e fraco. Alunos iludidos, que trocam as aulas pela aventura no crime e tráfico. Eles vêem mais futuro lá. Professores descompromissados, com nós, o Brasil e os alunos. Infraestrutura? Não há.

O ensino superior público, que pelo menos ainda é bom, sofre junto.

Infraestrutura desconcertante. Fora do padrão. Não há melhorias e investimentos.

Porque não investir e reformar a educação?

Medo.

Medo de informar e educar.

De conscientizar grande parte da população. Torná-las aptas a protestar, reivindicar.

Por enquanto, são mais fáceis de manipular.

Porque não obrigar os filhos dos políticos a estudar em escola pública?

Sentir na pele o caos educacional que vive o Brasil.

Quem sabe assim seja a forma mais eficiente de progredir na educação.

Parar de concentrar investimentos em apenas uma única cidade.

E tentar angariar eventos gigantes internacionais, pois existem reformas e melhorias internas que necessitam ser feitas primeiro.

Olimpíadas no Rio.

Aparecer para a mídia internacional de forma incessante.

Mascarar o resto do Brasil, nossa realidade. O Nordeste miserável do país. O ensino lastimável.

Glória.

Com certeza mais importante.

Força internacional.

Por trás da Copa, das Olimpíadas.

Uma cadeira no conselho de segurança na ONU.

Prestígio político. Aparentar forte, sem se importar com a crise.

Será que essa deveria ser nossa prioridade?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Olimpíadas no Rio 2016. Parte I

Confirmado.

A olímpiada de 2016 será no Rio de Janeiro.

Cidade mais bonita do mundo.

Mas, também, uma das cidades mais perigosas e violentas do mundo.

Brasil sil sil.

Jamais sediou uma olimpiada, apenas um PanAmericano, que fracassou e abriu os olhos quanto aos desvios públicos feitos.

Estrutura, ginásios, policiamento, política esportiva, apoio aos nossos esportistas. Tudo muito fraco, falta investimento, atitude, vontade de mudar.

Obama, que foi a Dinamarca, aonde aconteceu a eleição, lutava por Chicago. Em vão.

O Brasil estava forte, com um apelo grande e fortalecido por ter sido menos afetado pela crise. E só.

Apelo, sonho, miragem. Tudo não passava de uma utopia. Até a eleição..

Realidade.

Agora, temos que honrar os compromissos. Como disse Lula, fazer a olimpíada. E mais, de forma justa, sem desvios, dinheiros gastos à toa.

Melhorar centros de treinamentos e preparos aos nossos atletas, estrutura, fisica e mentalmente. Porque nossos principais atletas treinam fora do Brasil?

O Brasil está carente de patriotismo, de fé. Acreditar que o país pode proporcionar excelentes resultados

O que nos resta?

Esperar.

O início..

Olá pessoal,

Com muito prazer, começo hoje minha mais nova jornada.

Escrever.

Trazer ao público as mais diversas notícias, incluir opiniões pessoais, trazer discussões.

Informar.

Forte abraço e conto com o apoio de vocês.