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domingo, 11 de outubro de 2009

Diego Souza e o jogo da vida.

Diego Souza.

Novo.

Passou pelo Flamengo, Grêmio, e hoje joga no Palmeiras.

Ainda no Grêmio, passou a ser referência.

Aquele em que todos confiam.

Consistência. Decisão.

Já são 2,3 anos jogando muita bola com solidez.

Não tem para quem tocar, toca para o Diego Souza que ele resolve.

E resolve mesmo.

No Palmeiras, passou a ser mais que referência.

Passou a ser indispensável ao time.

Insubstituível, como diz o próprio Muricy.

Sem ele, o Palmeiras perde qualidade e pressão ofensiva, chance de gols.

Além de ótimo assistente, Diego Souza faz gols. E importantes.

As consequências sem ele são várias...

O time sofre pressão demasiada na zaga, que é falha, quando se tem Marcão, velho e lento, a compondo.

O Palmeiras, sem Diego Souza, não mete medo nos adversários.

Não há imposição de ritmo de jogo.

Não é Palmeiras, líder há 13 rodados ininterruptas.

Diego Souza coroa seu bom momento e a liderança no Palmeiras com duas convocações à seleção.

A primeira, de última hora, para repor dispensados por lesões.

Parecia que Dunga era displicente, não via nele potencial substituto de Kaká.

Chamou-o quando não restava ninguém da Europa.

Engano.

Dunga acredita sim em Diego Souza.

Como Muricy, e a opinião unânime dos brasileiros, imprensa.

A oportunidade veio.

Brasil x Bolívia, pelas eliminatórias.

Titular absoluto.

Kaká nem a Bolívia irá, neste domingo.

Diego Souza será o dono da camisa 10.

Treinou os coletivos no time que se apresentará amanhã.

Entrosou e ensaiou jogadas, acertos de passes com os companheiros.

Fará a mesmíssima função que o consagra no Palmeiras.

Não há muitas desculpas para fazer um jogo ruim.

O adversário é fraco, e o Brasil segue motivado.

Pois há muitas vagas em aberto na seleção, ainda. Lúcio, Maicon, Fabuloso, Júlio César e Gilberto Silva e Robinho são nomes certos.

Apenas uma.

Altitude.

3.600 metros acima do nível do mar.

Respiração comprometida, físico afetado.

Mas, Diego Souza tem preparo físico avantajado, forte, resistente.

E descarta culpar qualquer fator para afetar seu desempenho.

Não tem como escolher muito.

Trata-se de seleção brasileira.

É aproveitar e agradecer quando vier, e comer grana.

Diego Souza já avisou.

Não quer saber.

Quer jogar muito, será o jogo de sua vida.

Anseia por uma oportunidade dessas faz tempo.

E dependendo, seu passaporte para a Copa do Mundo.

Ele tem a ajuda de alguns fatores.

É disciplinado e treina forte, não é envolvido em situações na noite. Bebedeiras, farras, faltas e atrasos em treinos não faz parte de sua rotina.

Tem família e uma filhinha.

Seu comportamento e psicológico, que foi facilmente perturbado por Domingos, no Paulistão, parece ter se acertado de vez.

Hoje, raramente toma cartão amarelo, e agora não retribui mais provocações.

Só tem feito uma coisa:

Jogado muito bola e levando o Palmeiras nas costas.

É certamente o perfil que Dunga gosta.

Agora, resta a Diego Souza o jogo da vida.

Da vida real, e da oportunidade que o aguarda.

E que a altitude se torne coadjuvante.

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