Diego Souza.
Novo.
Passou pelo Flamengo, Grêmio, e hoje joga no Palmeiras.
Ainda no Grêmio, passou a ser referência.
Aquele em que todos confiam.
Consistência. Decisão.
Já são 2,3 anos jogando muita bola com solidez.
Não tem para quem tocar, toca para o Diego Souza que ele resolve.
E resolve mesmo.
No Palmeiras, passou a ser mais que referência.
Passou a ser indispensável ao time.
Insubstituível, como diz o próprio Muricy.
Sem ele, o Palmeiras perde qualidade e pressão ofensiva, chance de gols.
Além de ótimo assistente, Diego Souza faz gols. E importantes.
As consequências sem ele são várias...
O time sofre pressão demasiada na zaga, que é falha, quando se tem Marcão, velho e lento, a compondo.
O Palmeiras, sem Diego Souza, não mete medo nos adversários.
Não há imposição de ritmo de jogo.
Não é Palmeiras, líder há 13 rodados ininterruptas.
Diego Souza coroa seu bom momento e a liderança no Palmeiras com duas convocações à seleção.
A primeira, de última hora, para repor dispensados por lesões.
Parecia que Dunga era displicente, não via nele potencial substituto de Kaká.
Chamou-o quando não restava ninguém da Europa.
Engano.
Dunga acredita sim em Diego Souza.
Como Muricy, e a opinião unânime dos brasileiros, imprensa.
A oportunidade veio.
Brasil x Bolívia, pelas eliminatórias.
Titular absoluto.
Kaká nem a Bolívia irá, neste domingo.
Diego Souza será o dono da camisa 10.
Treinou os coletivos no time que se apresentará amanhã.
Entrosou e ensaiou jogadas, acertos de passes com os companheiros.
Fará a mesmíssima função que o consagra no Palmeiras.
Não há muitas desculpas para fazer um jogo ruim.
O adversário é fraco, e o Brasil segue motivado.
Pois há muitas vagas em aberto na seleção, ainda. Lúcio, Maicon, Fabuloso, Júlio César e Gilberto Silva e Robinho são nomes certos.
Apenas uma.
Altitude.
3.600 metros acima do nível do mar.
Respiração comprometida, físico afetado.
Mas, Diego Souza tem preparo físico avantajado, forte, resistente.
E descarta culpar qualquer fator para afetar seu desempenho.
Não tem como escolher muito.
Trata-se de seleção brasileira.
É aproveitar e agradecer quando vier, e comer grana.
Diego Souza já avisou.
Não quer saber.
Quer jogar muito, será o jogo de sua vida.
Anseia por uma oportunidade dessas faz tempo.
E dependendo, seu passaporte para a Copa do Mundo.
Ele tem a ajuda de alguns fatores.
É disciplinado e treina forte, não é envolvido em situações na noite. Bebedeiras, farras, faltas e atrasos em treinos não faz parte de sua rotina.
Tem família e uma filhinha.
Seu comportamento e psicológico, que foi facilmente perturbado por Domingos, no Paulistão, parece ter se acertado de vez.
Hoje, raramente toma cartão amarelo, e agora não retribui mais provocações.
Só tem feito uma coisa:
Jogado muito bola e levando o Palmeiras nas costas.
É certamente o perfil que Dunga gosta.
Agora, resta a Diego Souza o jogo da vida.
Da vida real, e da oportunidade que o aguarda.
E que a altitude se torne coadjuvante.
domingo, 11 de outubro de 2009
Diego Souza e o jogo da vida.
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