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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Carlos Alberto Parreira, marketing basta?

Parreira é um nome de destaque no futebol mundial.

Que tem crédito.

Amigo de Zagallo, participou das copas de 1970 e 1974, como preparador.

Ganhou o tetra, em 1994.

Mas fracassou, sem luta alguma, em 2006.

Não cabe muito crédito a ele.

A vitória e grande êxito da copa de 94 tem nome:

Romário.

O baixinho.

Jogou bola como nunca.

Destruiu e dizimou adversários.

Mais do que isso.

Jogou muito quando o time precisou.

E isso é um problema que afeta muitos craques.

Quando o time não vai bem, alguém precisa e tem que resolver.

E esse alguém, na copa de 94, era Romário, seja fazendo gols ou tirando a marcação de Bebeto.

E Dunga, no centro de campo, como xerife, comandava o meio campo e zaga.

A seleção caminhava..até sozinha, mas seu técnico entraria para o seleto hall de vencedores de Copa do Mundo.

E esse senhor era Parreira.

O crédito e marketing pessoal cresceram muito.

Seu desempenho como treinador levou o rumo contrário.

Parreira, em 2006, passou a figura clássica de derrotado.

Perdedor.

Fracassado.

Irritou a massa brasileira, ficava a beira do campo, sem sentimento nenhum.

Vendo um Brasil apático, cheio de gordos e baladeiros, não jogando nada do que era previsto.

E nada fazia. Parreira perdeu essa copa. Não foi líder.

Ronaldo era o líder do grupo daquela copa.

Grupo que ia para baladas, levava várias mulheres para o quarto.

Surubas, festas, bebedeiras...

Espera.

Não estamos na Copa do Mundo?

Sim, estamos.

Vergonha.

Brasil apático, cansado, contra a França.

Cansado? porque será?

Parreira nada fez.

Neste ano, de 2009, Parreira foi pior..

Começou na África do Sul, e pulou fora do barco.

O motivo?

Problemas pessoais.

Mas logo já voltou a trabalhar, no Fluminense.

Largou o grupo e confederação que apostou nele para vir ao Brasil trabalhar.

Indicou Joel Santana para o barco, que entrou nele.

Um tempo depois, reviravoltas.

Joel Santana, com resultados horríveis e inglês mais horrível ainda, deixou a seleção africana, e o sonho de disputar uma copa do mundo.

Parreira, por outro lado, ganhando um salário gigante, fez Réne Simões perder o cargo, pegou o Fluminense, com elenco forte, e deixou o time em último lugar.

Reviravoltas, 2.

Parreira assume a seleção da Africa do sul, e irá a Copa.

Estranho? Não.

Parreira, apesar de apático, é inteligente. E bom.

Sabia que, fazer um trabalho de 3 anos na África do Sul implicava uma série de riscos.

Inclusive o risco de fiasco, de demissão, de sair definitivamente da briga de ir a Copa da África.

Fez, então, o óbvio, saiu fora da seleção em um momento intermediário de resultados, e indicou o competente Joel.

Mas não bastava a competência.

Joel saíra pouco do país para treinar.

Teria dificuldades para adaptação.

Não entende nada do idioma praticado na África do Sul.

Não se adaptaria, não conseguiria instruir os jogadores corretamente.

Parreira sabia disso.

Não demoraria tempo para voltar à seleção sul africana.

Foi o que aconteceu, Joel foi demitido.

Parreira, contrariamente aos 3 consultores da seleção sul africana, foi contratado.

O estrago que causou aqui pesou nas opiniões dos consultores.

Eles queriam um treinador sul africano.

Mas Parreira foi escolhido.

Porque?

Marketing, créditos do passado, mas créditos fixos e que pararam de ter acréscimos.

Parreira se garante na Copa de 2010. Porque há 7 meses da Copa, dificilmente haverão resultados, jogos e tempo suficiente para tirá-lo do comando.

Mais do que isso, mostra ser um cara de visão.

De estratégia.

Mesmo que pra isso envolva até seus treinadores amigos.

Joel Santana mordeu o arame.

E ficou a ver navios...

E a África do Sul?

Provalvelmente se deu mal.

O técnico, líder do grupo, tem que motivar, fazer os jogadores acreditarem. Principalmente quando o time não tem "craque", elenco, time bom.

Não é perfil de Parreira. Ele prefere que alguém do time faça esse papel, caso de Dunga, em 1994.

No futebol, está em jogo muito mais do que habilidade e técnica.

Coração.

É assim, que a Rússia chegou a semifinal na Eurocopa.

Que o Avaí faz campanha sensacional no brasileiro com um elenco pífio, mas entrosado e amigo, que doam seus sangues, e jogam por seus companheiros.

Parreira não transmite sentimento, emoção. Tem marketing, créditos passados...

E só.

A seleção sul africana precisava de mais para tentar surpreender no mundial.

Quem sabe na próxima vez em que sediar um.

Porque neste, será lastimável..

É ver para crer.

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