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quinta-feira, 23 de junho de 2011

Curtas: Porque a Gilette virou sinônimo de marca.




Porque a Gilette continua sendo a número 1 das lâminas de barbear? 

Todos sabemos que a concorrência no mercado de lâminas de barbear é pequena... nos últimos anos, pelo menos eu, só lembro de ter visto propaganda da Bic sobre lâminas de barbear, e recentemente ainda.

A Gilette domina e investe forte em marketing, a Procter & Gamble destina uma verba de 80 milhões ao ano (acredito que apenas para o Brasil).

Ela foi a precursora das lâminas de barbear.. quem começou tudo, e uma das responsáveis por dar a P & G a força que ela tem hoje.. 

E a impressão que temos é que a marca se fortalece cada vez mais..

No Brasil, ela inovou: em uma ação de marketing de guerrilha, tirou a barba do vocalista do Chiclete com Banana Bell Marques, e do governador Jacques Wagner, o qual pagou R$ 500.000, devidamente doados. O governador cultivava a barba havia 34 anos.

E agora, esse vídeo, envolvendo seu patrocinado e um dos maiores embaixadores da marca. Roger Federer. Em um novo viral, a Gilette UK pintou o rosto de Federer com Barba em um imenso gramado, e depois fez a barba do astro, sempre utilizando produtos ambientalmente corretos.

Impressiona a clareza dos traços dos tenistas e a barba por fazer apresentada no primeiro retrato.

É o segundo viral recente da marca envolvendo o Federer - o primeiro foi o que ele acerta duas vezes uma garrafa em cima da cabeça de uma pessoa dando um saque de tênis.

O segundo viral, envolvendo o imenso gramado, é assinado pela Gilette United Kingdom, e claramente tende uma associação entre o astro e o magnífico Grand Slam de Wimbledon.

Jogado na grama, um dos mais importantes torneio do circuito mundial é realizado na Inglaterra, e Federer é justamente o maior vencedor da história do torneio.

Não é a toa que a Gilette é um dos maiores exemplos de metonímia, que é uma figura de linguagem na qual uma marca representa um segmento.

A Gilette merece esse sucesso!

Se gostou do vídeo e do post, nos ajude! =)

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A BMF&Bovespa está em liquidação!!!!

A bolsa de valores está rondando 61.000 pontos. Um dos topos mais baixos desde 2009...

E com isso, algumas ações vem sofrendo muito. Estão com cerca de 30-50% mais baixo que seu valor "comum", ou seja, o valor que deverá atingir

O caso mais estranho é a Petrobrás. O plano de capitalização, que levantou o recorde de 120 bilhões - e suas denúncias de corrupção - castigam a ação da empresa sem parar.

O fato é que, seja pelo governo, ou até pelo próprio Eike Batista, não sei as razões, as ações entraram na casa dos 23,00.

É ou não é uma liquidação? A PETR chegou a bater 47 reais não faz nem dois anos..

Os resultados continuam a crescer, lucro, ebitda, e os fundamentos permanecem quase inalterados. São apenas as notícias, os famosos boatos de mercado, que continuam a castigar a ação. Mas não tenho dúvida que ela vai levantar e forte.

Pensando em um prazo de cinco anos, torna-se uma excelente opção para começar a encarteirar e esperar. Segurar os baques, e continuar as compras..

Depois, temos a querida GGBR, as ações da Gerdau. Em menos de um ano, pasmém, está com um desconto de 35%. Repito: É ou não é liquidação? Todos sabemos da capacidade da empresa, dos diversos setores que atua. Seu "cérebro" está inclusive no governo da Dilma..

Por fim, a Hypermarcas. A estrondosa política de aquisições para crescer afetou o caixa da empresa, prejudicou os lucros e até algumas operações. Não à toa, a empresa começa a focar em alguns segmentos - os mais lucrativos - e agora busca vender alguns ativos para recompor caixa, como por exemplo a Assolan, que foi uma das marcas responsáveis por ajudar a Hypermarcas a tomar corpo.

Também está muito barata.

E aí vem a grande questão... se está tudo muito barato, porque só temos algumas pessoas comprando e encarteirando visando o longo prazo?

E a resposta é: por causa do mercado externo. Grécia, Ásia (China). As bolsas desses países estão oscilando, e os investidores estrangeiros estão com medo... acabam incluindo o Brasil na rota do risco. Tem muita gente prevendo o retorno aos 55.000 pontos.. enquanto todos cravavam que a Bovespa iria atingir os 80.000 ainda em 2011.

A questão é, a bolsa, e o Brasil, tem tudo para se recuperar. Em um prazo de cinco anos, essas ações terão dado muito retorno... é hora de aproveitar a liquidação!

OBS: O post é uma opinião do blog, sem o objetivo de influenciar compras ou vendas. Tirem suas próprias conclusões, estudem o mercado externo, o mercado brasileiro, as ações que citei, fundamentos, análises e realizem a tomada de decisão.

domingo, 19 de junho de 2011

Os carros chineses ajudam os brasileiros a comprar mais barato!

O Brasil entrou na rota de investimentos de empresas chineses.

Não só em projetos de infraestrutura, de energia, de investimentos e recursos.

A maioria dos setores brasileiros estão atrativos. E o automotivo é um deles.

Os chineses chegaram no Brasil com tudo.

Os exemplos mais notáveis são a JAC Motors e a Chery.

No caso da JAC Motors, já são mais de 40 concessionárias, dois modelos de carro (por enquanto), propaganda em TV aberta com o apresentador Fausto Silva.. chegaram para de fato, incomodar os famosos players do mercado brasileiro.

E chegaram com carros muito mais baratos, que compensam.

No caso da JAC Motors, o modelo hatch J3, custa menos que todos os hatchs da categoria, e vem com 6 anos de garantia, freios abs, vidros elétricos, ar condicionado, banco de couro.

O carro brasileiro, um dos mais caros do mundo, começa a se baratear, devido a intensa concorrência provocada pela entrada dos chineses..

A Ford passou a igualar os preços aos carros chineses, com o Fiest Hatch tendo o preço do J3 hatch incluindo ainda alguns itens que não estavam no pacote, como: ar condicionado, air bag, freios ABS, computador de bordo.

A Renault reduziu em R$1.000 todos os seus carros.

O Citroën C3 vem com banco de couro e rodas de liga leve e teve seu preço mantido em R$ 37.990.

Com 42 concessionárias, a JAC Motors vendeu, apenas em maio, mais de 1900 unidades do J3 Hatch.. enquanto a Volks, com o Fox, vendeu mais de 9.000 unidades.

A diferença é que a Volks possui mais de 600 concessionárias.

A Chery, por outro lado, está para lançar o carro mais barato do Brasil - o QQ - que custará R$ 22.900.

E a Fiat perderá o posto com o seu Fiat Mille.

Com pouca participação de mercado, as montadoras chinesas engatinham pelo Brasil, mas dão mostra que vieram para ficar, com estratégias ousadas e preços muito competitivos.

E quem ganha com tudo isso é o consumidor, quem deseja comprar um novo carro.

Por quê?

Porque, além de uma proposta melhor por carros competitivos, e uma série de itens que geralmente são acrescidos - e custam caro -, o consumidor pode tentar a negociação na hora..

Fazer a famosa guerra de preços. Falar que vai comprar outro carro.

E os chineses costumam ter bastante qualidade em seus produtos..a fidelização pode ajudá-los!

Bom para quem compra, quem vende e para o país, que recebe cada vez mais investimentos. E se candidata a receber mais e mais.

Porque as empresas querem a 9ine, de Ronaldo.

No último post, disse que a 9ine já conquistou alguns clientes de peso.. Extra, GSK, Duracell.

A 9ine, como uma agência de marketing esportiva, começa a migrar para a publicidade em geral. Algumas de suas contas são para todo o marketing, e não só marketing esportivo.

No jogo de despedida do Fenômeno, pela seleção brasileira, contra a Romênia, transmitida pela TV Globo, um recorde de audiência: 41,5 pontos de média. Maior audiência do futebol em 2011.

Picos de 49 pontos de audiência. É, realmente, um fenômeno.

O que ele tem? o que ele faz? Porque a 9ine?

Porque as empresas querem Ronaldo.

Querem o homem que deu uma copa do mundo aos brasileiros. O homem que é o maior artilheiro da copa do mundo.

O homem que faz ações humanitárias, que foi ao Haiti e outros vários lugares.

Que teve duas lesões seriamente comprometedoras. E deu a volta por cima.

Que se superou.

Que acreditou, mesmo quando médicos disseram em uma de suas lesões:

- Talvez você consiga andar normalmente, mas correr, jamais voltará a correr normalmente.

E foi.

Consagrou-se, pela superação, e pela habilidade e decisão fundamental. E também, muito carismático.

Que marca não gostaria de se associar a essa imagem e a essa trajetória?

Mas agora vem um detalhe, o poder de alcance que o fenômeno tem..

Por exemplo, no jogo de despedida contra a Romênia, transmitido pela Globo e que atingiu 49 pontos de pico, houveram dois detalhes de muito impacto.

Ronaldo era o centro de atenção do jogo.

E uma cena já chamava a atenção... A estrutura montada enquanto Ronaldo estava no aquecimento.

Um mini campo, isolado de todos os jogadores, na qual Ronaldo aquecia, e jogava bola com seus filhos.

Flashes no aquecimento do craque durante todo o jogo, mostrado pela Globo.

Depois, no Caldeirão do Huck, a resposta:

Os filhos estavam com duas câmeras, e filmavam o pai "Ronaldo" aquecendo e treinando em seus momentos finais como jogador de futebol, para uma ação de marketing da Duracell, que é uma pilha da Procter & Gamble. Tudo combinado. E o alcance disso..

E a segunda cena, foi logo quando Ronaldo entrou em campo... com algo no Nariz. Aqueles dilatores nasais.

Mas alguns se lembraram que a GlaxoSmithKline contratou a 9ine. E o Respire Melhor, dilatador nasal, seria um dos primeiros produtos a serem trabalhados.


E logo Ronaldo, em plena despedida, usando o Respire Melhor, que parece maior que o normal, evidenciando a marca para grande parte da população...

Ronaldo usa tudo o que pode a seu favor. E tem tudo para mostrar ótimos resultados, pois tem uma projeção e alcance violento. Maior do que muitos.

Não à toa, Ronaldo é considerado celebridade dentre as próprias celebridades.

Ou seja, ele não costuma ter sossego nem quando está somente entre celebridades. Ele é idolatrado por todos.

Por isso que ele não costuma ser visto nem entre lugares VIPs, para apenas celebridades.

Neste hall, poucos estão como ele, caso de Gisele Bundchen.

Geralmente, ele vai aos lugares, escoltados por seguranças, em um camarote exclusivo, no qual ele próprio escolhe seus convidados.. e só.

Ronaldo é o cara.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

9ine começa a incomodar concorrentes publicitários!

Ronaldo tem mesmo o tino para os negócios.

O ex-jogador, que possui diversos empreendimentos, de baladas à terreno de universidades, apostou suas fichas na 9nine, uma agência de marketing esportivo.

Criada há menos de um ano, e ainda sem grande "atuação", a 9ine começa a incomodar.

Primeiro, porque conquistou a conta de alguns dos atletas mais importantes do território nacional.

Neymar, o novo fenômeno brasileiro. (de marketing e exposição)
Lucas, do São Paulo.
Anderson Silva, o invencível.
Paulo Henrique Ganso.

Mas agora, ele começa a incomodar outras agências porque entrou sério na concorrência corporativa..

Já conquistou três grandes contas, GlaxoSmithKline (vacinas e remédios), Extra (supermercado) e Duracell.

Lembrando que a conta da extra e gsk são para marketing esportivo apenas..

Mas já a conta da Duracell ela vai atuar em todo o marketing da marca.

Cabe lembrar que a Duracell é uma marca da Procter e Gamble.

E a Procter & Gamble é um dos maiores anunciantes do mundo...

Ronaldo mostra que não gosta de brincar em nada do que faz..

O Drive-thru surgiu de um problema!

Várias invenções tiveram seu surgimento na dificuldade, nas vagas magras, na cobrança.

De uma necessidade de superação.

O Drive-thru foi uma dessas.

O ano era 1931. Royce Hailey acabara de ser promovido a gerente de uma lanchonete tradicional de Dallas, no Texas, a Pig Stands. Aos 21 anos, mesmo sem saber dirigir, seu sonho era o de todo jovem americano da época: comprar um carro. Mas os Estados Unidos viviam os anos duros da recessão, depois da quebra da bolsa em 1929, e o Pig Stands estava às moscas. Os ombros do jovem gerente doíam pela pesada responsabilidade de fazer que os clientes voltassem a ocupar as mesas do restaurante.
Um dia, ouviu de seu patrão uma máxima inspiradora: "As pessoas que têm carro são tão preguiçosas que não querem sair dele nem para comer". Ele percebeu que era esse tipo de gente que precisava agradar. A solução encontrada por Royce foi original. Colocou, na entrada da lanchonete, uma plaqueta em que se lia "drive-thru" – literalmente, "dirija por" – um serviço até então nunca visto. Os clientes gostaram da novidade e, em pouco tempo, um congestionamento de Fords Modelo T e de outros calhambeques se formou diante da lanchonete. Só os gramáticos protestaram. Afinal, no vernáculo anglo-saxão, deveria ser "drive-through", e não a corruptela "thru". De qualquer maneira, um pedestre acabara de inventar a roda na história da alimentação.
Royce Hailey era um sujeito carismático e energético que nasceu em 1910 e aos 14 anos já trabalhava na lanchonete. O drive-thru não foi sua única boa idéia. Hailey também é responsável por uma das mais deliciosas invenções gastronômicas nas bandejas de fast food: os onion rings, anéis de cebola à milanesa. Em 1939, ele também transformou a Pig Stands na primeira lanchonete com luzes fluorescentes de que se tem notícia.
Em comparação com os atuais, o primeiro drive-thru da história era bem rudimentar. O motorista se dirigia aos fundos do Pig Stands e fazia o pedido diretamente para a cozinha. O próprio cozinheiro vinha trazer a encomenda, num pacote marrom sem identificação. Para beber, nada de refrigerante. Os motoristas saíam do Pig Stands tomando cerveja ao volante de seus calhambeques.
Apesar do sucesso, a idéia custou a se espalhar na terra do automóvel. A rede de lanchonetes Wendy’s só aderiu ao sistema na década de 70 e o primeiro McDonald’s com drive-thru só foi aberto em 1975.

Créditos: Álvaro Opperman
Revista Super Interessante

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Hypermarcas está mudando seu DNA.

A Hypermarcas, do João Alves de Queiroz - o Júnior - está se desfazendo de alguns de seus ativos.

Isso porque a empresa, desenfreadamente, comprou vários ativos e várias empresas. Sem muita estratégia, comprou para expandir. Pulou a parte de desenvolver.

Ela levantou a marca Assolan, com propagandas criativas, enquanto o Bombril ficava quieto.. E várias outras situações parecidas. Entrou em diversos setores, obteve resultados significativos.

Mas uma hora isso iria parar, os resultados iriam demorar para surgir, e a cobrança chegaria.

É hora de pulverizar, de focar.

A empresa mostrou que não estava de brincadeira, quando comprou a Neo Química genéricos por 1,3 bi. E depois, o laboratório Mantecorp, por 2,5 bilhões. E antes, a empresa já havia gasto mais 2 bilhões em aquisições em empresas do ramo.

Isso definitivamente levou a empresa a definir seu foco para o setor de medicamentos, higiene e beleza. Não há como uma empresa ter produtos tão distantes... de esmalte a molho de tomate. Seu lucro foi pequeno.

Suas ações estão desabando.

A saída encontrada: a venda de alguns ativos, como assolan, etti salsaretti. As baixas margens ajudam a empresa a reforçar a necessidade de vender os ativos poucos usados. Já não há propagandas intensas de Assolan, e nem da Etti. O orçamento de marketing foi possivelmente bem reduzido.

Enquanto isso, o Neo Química genéricos, Bozzano, Avanço, estão estampados em vários times brasileiros (e atletas). É o foco definido.

Hoje, o setor de medicamentos, higiene, e beleza representam mais de 90% da receita da Hypermarcas.

Eles estão certos, não adianta. Tem que se especializar em setores. Gerar sinergia, reduzir custos, aumentar o mix de marketing.. Quem muito quer, nada tem.

E lembrar que esse império de bilhões começou com a venda da Arisco para a BestFoods, por 700 milhões de reais!

E que começou com a marca de lã de aço Assolan, que pasmém, hoje está a venda!

E que a empresa começou a mudar seu DNA, seu modelo de negócios.

De ser a que mais fez aquisições, que dizia "comprar e integrar é rotina", que comprava para crescer em diversos segmentos, para agora buscar a sinergia. E vender ativos para crescer, para se especializar no que mais dá dinheiro ou no que ela mais possui de produtos.

A Unilever já seguiu esse mesmo caminho de especialização, ao vender sua marca de batatas Pringles (a única que restava) e sair do setor de alimentos..

Sorte a Hypermarcas.. E aos investidores, porque a HYPE3 está apanhando muito na bolsa esse ano!

Já dizia um dito antigo: "um dia da caça, outro do caçador".