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domingo, 15 de maio de 2011

Novak Djokovic é o novo dono do tênis.

Quem, que gosta de um bom tênis não se cansou do domínio de Roger Federer e Rafael Nadal nos últimos anos?????

Teve um cara que se cansou e muito desse domínio...

E ele atende por Novak Djokovic, até então considerado um dos principais tenistas do grupo do segundo escalão (todos menos Rafael Nadal e Roger Federer).

Em 2011, com toda a certeza, Novak Djokovic é o cara.

Venceu quatro master series (masters mil). Sete titulos no ano. Nenhuma derrota.

Em todas as quatro finais de masters mil bateu nada mais nada menos do que Rafael Nadal.

Nas duas últimas, no piso que até então Rafael Nadal era de fato, praticamente imbatível. O saibro. Lembrando que o espanhol, em 2010, ganhou todos os torneios no saibro, todos, sem exceção.

Era imbatível. Era..

Não mais. O jogo de hoje mostrou um Rafael Nadal despreparado frente a agressividade de Djokovic.

Nem o próprio Nadal achou que poderia aguentar o sérvio. Foram vários e vários balões (bolas muito altas), na tentativa de quebrar o gelo, o ritmo, forçar o erro do sérvio. Mas não acontecia. Nadal não acreditava no seu próprio jogo de fundo de quadra, e mesmo levando desvantagem nos balões, continuava aplicando-os.

Djokovic mudou. E pra melhor. Mérito do seu time.

Após Todd Martin, seu ex-técnico, quase estragar seu saque, e um 2010 meio desastroso, no qual iniciou trocando suas raquetes Wilson por Head, tendo dificuldades de adaptação. Djokovic voltou.

Trocou a raquete Head por outra Head, se adaptou, voltou a sacar como antes e a principal mudança:

Está muito mais agressivo, joga dentro da quadra, forçando muito as bolas. A motivação que adquiriu, ao vencer a Copa Davis pela Sérvia, no fim de 2010, também o ajudou muito.

O jogo contra ele agora é intenso, correria. Ele balança o adversário e o faz jogar e chegar ao limite. Na final de Madrid, vimos Nadal, o incansável, o touro míura, estar morto ao final da partida.

Méritos do seu staff. Muitos méritos. Tanto em visualizar que essa mudança no jogo de Djokovic seria muito útil, e ao implantá-la com extremo êxito.

Quando juvenil, o máximo que Djokovic conseguiu foi um mero 24º lugar, porém, iniciou suas atividades no profissional aos 16 anos.

Djokovic ainda não perdeu em 2011. São 37 vitórias seguidas, e sete títulos. Ele está varrendo adversários.

Hoje, na final do Masters Mil de Roma, Djokovic, mesmo com um aparente incômodo na coxa esquerda, foi supremo. Mandou no jogo. Fez Nadal correr, abusou de pancadas.

Se esse problema não o incomodar nas partidas de cinco sets na França, ele se torna um dos francos favoritos para vencer Roland Garros, sem sombra de dúvida.

Já Rafael Nadal, certamente está preocupado em relação à Roland Garros. Seu revés apresenta sérios problemas e ele tem patinado como nunca patinou. Não é mais tão absoluto assim.

Fora o fato de ter perdido as quatro últimas finais para Djokovic, sentindo na pele o que fez com Roger Federer ao vencê-lo em algumas finais seguidas. E saber que não é mais o rei do saibro e nem o mais temido...

Na semi-final, Djokovic quase foi derrotado por Andy Murray, que teve 5/4 e saque para fechar o jogo, e o Nole estava com problemas na perna, mas Murray não teve competência para fechar...

Agora, Nole está descansando, soberano..

Neste ano, bateu todos os tenistas top, mais de uma vez. Federer, Nadal (em quatro finais), Murray, Soderling...

Ninguém consegue vencê-lo. Nadal certamente vai rever seu jogo contra o sérvio já antes de Roland Garros. Federer sabe que não está conseguindo trocar bolas com o sérvio de fundo de quadra. E Murray sabe que precisa de algo mais do que um super preparo físico para vencer!

E as duas vitórias de Djokovic sobre Nadal no saibro traz um ótimo cenário ao mundo do tênis e para dar um fôlego ao tênis e ATP:
1) Sim, é possível ganhar do Rafael Nadal no saibro, em sets diretos.

Isso vai motivar e levantar todos os jogadores que Rafael Nadal enfrentar daqui em diante. Ninguém mais vai se entregar. Se Djokovic ganhou duas vezes, seguidas, com dor na coxa? Porque eu não posso?

A maneira de vencer Nadal também está direcionada. Ser muito agressivo, explorar muito seu réves, atacar, balançar, abusar de paralelas, curtas, subidas à rede. Forçar o revés em bolas fortes.

Essa fase insana de Djokovic também começa a se refletir no Ranking na ATP. O ranking que será divulgado após o título de Roma, mostrá uma diferença de aproximadamente 400 pontos entre Nadal e Djokovic. Diferença essa que era de 6.000 pontos no começo do ano.

Aí entra o detalhe. Nadal defende o título em Roland Garros, ou seja, 2.000 pontos. Djokovic defende quartas-de-final, ou seja, 360 pontos. Caso Djokovic perca na 1ª rodada, e Nadal seja Vice (perderá 800 pontos), o sérvio assume a ponta do ranking.

Quem, em plena consiciência, imaginaria que o homem a ameaçar o número 1 de Rafael Nadal seria Djokovic, e não Federer?

E mais, que o homem a ser batido em 2011 é o próprio Djokovic..

Soberano, o rei é o dono do tênis em 2011.

Bom para o tênis, para a ATP, e para os espectadores. Que venham outras inspirações!!!

OBS: Seu irmão, Marc Djokovic, com 19 anos, é o 600º do mundo e começa sua carreira profissional. Olho nele!

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