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terça-feira, 19 de abril de 2011

Netflix: A empresa que derrubou a Blockbuster segue se reinventando.

A empresa norte-americana Netflix, de locação de filmes (dvds), conseguiu um feito inédito.

E novamente, uma constatação presente em quase todo negócio bem sucedido em um mercado existente.

A criação de um oceano azul. Ou seja, parar de enxergar competição com a concorrência, buscar melhores preços, e manter o modelo negócio igualzinho aos outros. O oceano azul consiste na mudança do modelo de negócios tradicional.

Como o caso do Cirque du Soleil, que reinventou o circo, pasmém, sem humor, sem palhaços, sem espetáculos envolvendo animais.

E foi assim que a Netflix invadiu com tudo o mercado de locação de filmes, buscando um novo foco: a comodidade e conveniência do cliente.

Como funciona: o cliente paga uma taxa mensal, e pode assistir quantos filmes quiser no mês, detalhe: apenas um filme por vez.

Ou seja, para que ele possa assistir o próximo, precisa devolver o que já assistiu.

A Netflix não cobra multa por atraso, não existe. Os filmes eram solicitados pela internet, por meio de uma lista, e entregues e devolvidos via correios. Um algoritmo eficiente montado pelo site usava o banco de dados e passava a recomendar filmes de acordo com o perfil de cada usuário.

A empresa é flexível, caso você perca o envelope, é possível mandar em outro. A Netflix confia plenamente no seu cliente, não há receio de roubo, de furto.

Seus funcionários não tem férias definidas, certinhas. Tudo na confiança.

O fundador, Reed Hastings foi enfático: "Se eu não controlo nem o horário que meus funcionários trabalham, como vou querer que eles tirem férias certinho?"

Esse primeiro modelo de negócios já prejudicou a BlockBuster em definitivo.

Mas a Netflix foi além, por isso do feito inédito.. Ela criou um novo oceano azul, enquanto estava no próprio oceano azul.

Ela derrubou seu próprio modelo de negócios, se antecipando a nova tecnologia e a provável decadência que aconteceria.

Agora seu foco é a transmissão de vídeos.

Explico: prevendo que as pessoas seriam cada vez menos pacientes em pedir o filme e ter que esperar ele chegar para vê-lo, a empresa começou a investir na transmissão de vídeos pelo computador, pelo clique.

E deu certo.

A distribuição eletrônica de filmes e seriados fez com que as ações da Netflix valorizassem mais de 200% em 2010. A Empresa vale hoje, cerca de U$$ 8 bi.

São 20 milhões de clientes, e começa a incomodar. PlayStation 3, Wii, Xbox, TVs.

A Netflix chegou.

Hollywood que se cuide.

E o Brasil também.

Porque ela já avisou que pretende aterrisar no Brasil ainda em 2011..

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